O presidente da República deu posse aos 41 secretários de Estado, esta sexta-feira, e a escolha de duas juízas para o Governo está a gerar críticas. O programa da AD e o setor da Justiça têm propostas para proibir a circulação de nomes entre Justiça e Política.
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O programa da AD propõe “criar uma incompatibilidade” que proíba juízes e procuradores do Ministério Público (MP) de assumirem cargos públicos, a não ser com um “período de nojo” de três anos. Porém, Luís Montenegro nomeou duas juízas para o novo Governo.
Margarida Blasco, juíza conselheira jubilada no final de 2021, é ministra da Administração Interna. Maria Clara Figueiredo, juíza desembargadora no Tribunal da Relação de Évora, no ativo, é secretária de Estado Adjunta e da Justiça.