
Quem conhece o magistrado fala numa pessoa discreta, com uma enorme capacidade de trabalho
Foto: Jorge Amaral/Arquivo
Novo procurador-geral da República liderou DCIAP, que vai ser alvo de uma auditoria extraordinária, de 2013 a 2019. Morosidade das investigações é uma das questões analisadas
É uma consequência inesperada da morosidade da Justiça: cinco anos depois de ter abandonado a direção do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), Amadeu Guerra, 69 anos, toma amanhã posse como procurador-geral da República (PGR) sabendo já que o seu trabalho passado vai estar indiretamente sob escrutínio de uma inspeção extraordinária àquela dependência do Ministério Público (MP), na qual se investiga criminalidade económico-financeira mais complexa, incluindo corrupção.
