
José Carmo / Global Imagens
A mês e meio das eleições, Pinto da Costa voltou a interagir com os sócios, à procura de ganhar terreno na luta por mais um mandato na presidência. Desta vez numa visita à Casa do F. C. Porto de Espinho, o candidato garantiu estar a construir uma “grande equipa”.
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“Entendi que não podia virar as costas ao F. C. Porto e não queria deixar a meio a construção de uma grande equipa, como estamos a fazer. Fomos acusados de que não tínhamos feito uma equipa de reforços condignos, mas, quem tiver visto os últimos jogos, viu que quatro contratações que fizemos nesta época, o Francisco Conceição, o Otávio, o Varela e o Nico González, todos entre os 20 e os 22 anos, são a prova de que de facto não descuidamos o fazer da nossa equipa”, disse, esta quinta-feira à tarde, durante uma visita à Casa do F. C. Porto de Espinho.
“É uma equipa extremamente jovem, reconhecida em toda a Europa como uma das melhores. Teve a infelicidade de falhar nos penaltis [na segunda mão da eliminatória com o Arsenal], como falhou o Inter. É isso que eu não quero ver desmantelado, porque já ouvi que a solução era vender dois ou três jogadores. Não. Nós temos negócios feitos que nos vão permitir resistir, digamos, aos ataques que são feitos aos nossos jogadores”, acrescentou, revelando um pouco mais da parceria com a Legends: “Já temos garantidos 50 milhões da ida ao Mundial de Clubes, para a próxima época, e ainda cerca de 65 milhões num negócio que fizemos em que 50 milhões vão ser efetivos e os outros 15 são para alterações e grandes melhoramentos no Estádio Dragão. E por isso entendi que devia encarar [a recandidatura] de frente”.
Sobre a lista liderada por Villas-Boas, não faltaram críticas. “Não gostei da forma como outra candidatura se apresentou e sobretudo com os seus apoiantes. Todos sabemos que o grande inimigo do F. C. Porto de há uns anos para cá é Joaquim Oliveira, que não aceitou que tivéssemos trocado 320 milhões que nos davam por 450 da MEO. Por isso apoiam essa candidatura”, afirmou Pinto da Costa, voltando a garantir a construção da academia na Maia: “Não podia deixar sem fazer aquilo que é um sonho de todos nós, que é o nosso centro de estágio, para o F. C. Porto continuar a ter os êxitos que tem tido nos juniores, como ainda agora aconteceu, mesmo sem termos as condições ideais”.

