O governo britânico quer banir os cães da raça American Bully XL depois de um ataque a uma menina de 11 anos, que a deixou ferida, no sábado passado.
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A ideia foi revelada dias depois do ataque de um cão desta raça a uma menina de 11 anos, em Birmingham. A criança e dois homens que a tentaram ajudar foram mordidos e tiveram de receber tratamento hospitalar, refere a estação britânica BBC.
O ataque foi filmado e está a gerar um debate na sociedade inglesa entre quem defende a proibição e quem se opõe à medida.
O animal da raça XL bully-Staffordshire bull terrier responsável pelo ataque de sábado foi levado para um canil e o dono, um homem de 60 anos, foi detido esta quarta-feira, avança o jornal "Daily Mail".
A Secretária de Estado dos Assuntos Internos, Suela Braverman, considera que "a raça XL bully é um perigo claro e letal para as comunidades, particularmente para as crianças" e que o governo se prepara para banir a raça, afirmou na rede social X, antigo Twitter.
Este não foi o primeiro incidente do género a envolver cães desta raça. Jack Lis, um menino de 10 anos, morreu em 2021 na sequência de um ataque semelhante. A mãe do menino, Emma Whitfield, crítica Suella Braverman pela inação do executivo quando o seu filho morreu.
"Onde estava quando outra criança inocente foi morta? Onde estava quando fui ao parlamento pedir uma mudança? Não estava", respondeu na mesma rede social.
O animal da raça XL bully-Staffordshire bull terrier responsável pelo ataque de sábado foi levado para um canil. A Coligação para o Controlo Animal defende, em declarações citadas pela BBC, que "banir raças específicas não é a solução" e que o foco do governo devia estar em "melhorar a regulação em vigor para o controlo de cães" e promover um "treino responsável dos animais".