Neste ano letivo entraram apenas 201 alunos pelo contingente prioritário, menos 54% face a 2022. Ministério da Educação está a avaliar impacto das alterações.
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A introdução de um novo critério para acesso ao Ensino Superior por estudantes com deficiência pelo contingente prioritário fez com que, no ano passado, o número de colocados caísse para mais de metade. Foram apenas 201, contra 440 em 2022 (-54%), ano em que se anunciava um recorde. Num retrocesso ao caminho percorrido e que resultou na duplicação destes estudantes nos últimos cinco anos. Representando 1% do total de alunos no Superior. Ao JN, o Ministério da Educação, Ciência e Inovação (MECI) garante estar a “estudar os impactos das alterações introduzidas em 2023”.
Desde o ano passado, quem concorre pelo contingente prioritário para candidatos com deficiência tem de apresentar, “além da declaração médica e da informação escolar, um relatório técnico-pedagógico comprovativo das medidas adicionais de suporte à aprendizagem durante o percurso do Ensino Secundário justificadas pela deficiência em causa”, esclarece a tutela. Resultado? O número de candidatos e de colocados registou uma queda vertiginosa naquele ano para, respetivamente, 204 e 201.