
Quase 30% dos peões sujeitos a autópsia tinham taxa crime de álcool no sangue
José Carmo / Global Imagens
Análises realizadas a vítimas mortais mostram aumento de alcoolemia ao volante. Especialistas pedem mais fiscalização e introdução de sistema que bloqueia carro.
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As vítimas mortais de acidentes rodoviários com uma taxa de álcool igual ou superior ao permitido por lei para conduzir (0,5 g/l) estão a aumentar em Portugal, segundo as autópsias realizadas pelo Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses (INMLCF). O aumento é muito notório nos peões: no ano passado, 27,7% tinham 1,2 g/l ou mais de álcool no sangue, uma quantidade considerada crime. Em 2017, a percentagem estava nos 12,2%. Os especialistas em segurança rodoviária pedem uma fiscalização apertada nas estradas e um “programa sério” contra o alcoolismo nas idades mais novas.

