Quatro anos de prisão por atropelar procurador na Avenida da Boavista quando fugia à PSP

Arguido fugiu à PSP em carrinha BMW e feriu com gravidade procurador
Foto: André Rolo / Arquivo
O Tribunal da Relação do Porto confirmou a pena de quatro anos e dez meses de prisão efetiva aplicada ao homem que, numa fuga à PSP em alta velocidade, atropelou e feriu gravemente o procurador-geral-adjunto jubilado Amaro Neves, que atravessava uma passadeira, na Avenida da Boavista, no Porto, em 18 de agosto de 2022.
No recurso da decisão do Tribunal do Porto, a defesa de Paulo Silva, então com 22 anos, defendia a absolvição da prática dos crimes de resistência e coação e de homicídio tentado (foi ainda condenado por condução sem carta), bem como a aplicação de uma pena suspensa. Os juízes desembargadores Nuno Salpico, Paula Rocha e Donas Botto discordaram da defesa e, em acórdão de 26 de fevereiro, que JN consultou, sustentaram que o arguido, além de ter “antecedentes criminais de relevo”, nomeadamente uma condenação por condução sem carta, tem “personalidade egoísta”, não tendo demonstrado “arrependimento sincero”.

