O Festival Sudoeste pode estar em risco de não acontecer, pela primeira vez desde a sua criação, em 1997. A “dificuldade” foi assumida por Luís Montez, que aponta a “falta de patrocinador” como a principal razão.
Corpo do artigo
O desabafo acontece menos de uma semana depois de ser anunciado que o mesmo promotor deixaria a organização do Super Bock Super Rock – acontecimento inédito em 30 anos de festival.
“Sem patrocinador é muito difícil continuar”, afirmou à SIC, esta quarta-feira, Luís Montez. O Festival Sudoeste perdeu no final do ano passado o patrocínio da MEO como “naming sponsor”, parceria que se mantinha desde 2005, quando a empresa ainda estava na esfera da TMN. “Foram quase duas décadas com a Portugal Telecom, TMN, Moche, Meo. Foi fantástico e terminou este ano. Já estamos a trabalhar no próximo”, afirmou em dezembro de 2023. A edição realizada este verão já aconteceu sem patrocinador principal, o que parece ter colocado em risco a viabilidade do festival.
O responsável da Música no Coração atesta, no entanto, ainda estar a “negociar”. “Se não for possível para o ano, é no outro a seguir. Não vamos desistir, porque o festival é nosso.” Esta declaração poderá fazer referência ao mais recente anúncio do fim da parceria entre a promotora e a Super Bock, deixando Luís Montez de estar à frente do Super Bock Super Rock pela primeira vez desde a estreia do certame que pertence à marca cervejeira, há 29 anos.
O Festival Sudoeste, por seu lado, é propriedade da própria Música no Coração. No entanto, sem patrocínio, fica em risco a sua periocidade anual que vinha sendo assegurada desde o início, em 1997. As declarações de Montez à SIC deixam em aberto a possibilidade de o certame da Zambujeira do Mar não se realizar em 2025, depois de já ter caído também o Super Bock em Stock.