O incêndio que deflagrou esta segunda-feira à tarde no concelho de Aljustrel, no distrito de Beja, e que consumiu mais de mil hectares, foi considerado dominado pouco antes das 21.30 horas.
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Segundo o Comando Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil do Baixo Alentejo, todas as frentes do fogo foram "consideradas dominadas uns minutos antes das 21.30 horas".
A circulação no troço da Estrada Nacional 2 (EN2) entre Aljustrel e Castro Verde, no distrito de Beja, foi restabelecida pelas 22.16 horas.
O fogo eclodiu numa área florestal no Monte do Cerro, na zona de Messejana, no concelho de Aljustrel, e chegou a mobilizar seis meios aéreos. O alerta foi dado às 13.09 horas.
Numa conferência de imprensa realizada ao início da noite, quando o incêndio ainda tinha duas frentes ativas, a proteção civil e a câmara municipal revelaram que as chamas já haviam consumido cerca de mil hectares.
O presidente do Município de Aljustrel, Carlos Teles, explicou que o incêndio deflagrou na freguesia de Messejana, tendo "atingido grandes dimensões", mas ficou confinado ao concelho.
O incêndio obrigou à retirada de pessoas, por parte da GNR, de três residências em dois montes perto da localidade de Carregueiro e causou danos materiais num casão de apoio agrícola, segundo as autoridades.
No combate às chamas acabaram por ser assistidos sete bombeiros devido a exaustão e inalação de fumos, dois dos quais foram transportados para o hospital de Beja e outro para o Serviço de Urgência Básico de Castro Verde.
Às 21.50 horas, segundo a página da ANEPC, o fogo mobilizava 250 operacionais, auxiliados por 88 viaturas.
Além de bombeiros de várias corporações da região, o combate às chamas contou com o apoio de diversas entidades, como a Cruz Vermelha, Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), serviços municipais de proteção civil de Aljustrel e Castro Verde, juntas de freguesia, GNR, Afocelca, sapadores florestais de Ourique e força especial de proteção civil.