Chega desafia-o a apresentar uma moção de confiança e o líder do PS acusa-o de desvalorizar greve do INEM.
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A pressão para que a ministra da Saúde se demita continua, enquanto Luís Montenegro procura adiar a “primeira baixa” do Governo para não deixar mais expostos os restantes membros, destacou ao JN o politólogo Miguel Ângelo Rodrigues. Após Marcelo Rebelo de Sousa ter subido o tom, pedindo o apuramento de responsabilidades políticas, a Oposição voltou esta terça-feira a desafiar o primeiro-ministro. Pedro Nuno Santos diz que “não se pode esconder atrás da ministra”. O Chega exige “coragem política” para avançar com uma moção de confiança ao Governo.
Quando Ana Paula Martins não exclui sair pelo próprio pé, dependendo do resultado das investigações, uma demissão após a aprovação do Orçamento não está afastada. Para o secretário-geral do PS, “o principal responsável é o líder do Governo”, que “decide manter a ministra, não revelou ter a consciência da gravidade” da situação e “desvalorizou” a greve do INEM. “Por menos, o PSD exigiu a demissão” de Marta Temido, recordou, embora notando que não lhe compete pedir a saída da atual ministra.