Os reformados vão sofrer um corte nas suas pensões de 3,5% a partir dos 1350 euros, a que acresce um corte de 16% acima de 1800 euros, mais penalizador que nos trabalhadores.
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De acordo com uma versão preliminar da proposta de lei do Orçamento do Estado para 2013, a que a agência Lusa teve acesso, a fórmula de cálculo aplicada ao corte das pensões, ou "contribuição extraordinária de solidariedade", é a mesma usada nas reduções nos salários dos trabalhadores em funções públicas.
No entanto, os cortes aplicam-se a partir dos 1350 euros, em 3,5%, quando nos funcionários públicos começam nos 1500 euros, sendo o excedente acima de 1800 euros alvo de um corte de 16%, algo que nos salários dos funcionários públicos acontecia a partir dos 2000 euros.
Assim, os cortes irão variar também entre os 3,5% e 10%, sendo que as pensões acima de 3750 euros sofrem o corte máximo de 10% sobre a sua totalidade.
As pensões acima de 3750 euros poderão sofrer um corte mais alto em vários casos.
Quando ultrapassam os 5030,64 euros (12 vezes o indexante dos apoios sociais), mas não exceda os 7545,96 euros sofre um corte de 15% na sua totalidade.
As pensões que excedam as 18 vezes o Índice dos Apoios Sociais sofrem um corte de 40%.