O Tribunal Central de Lisboa começa a julgar, esta terça-feira, 27 pessoas, incluindo 13 polícias da PSP de Cascais, acusados de segurança privada, tráfico de droga e de armas e extorsão, entre outros crimes.
Corpo do artigo
O início do julgamento esteve agendado para o dia 24 do mês passado, mas foi adiado a pedido dos advogados, que alegaram não terem sido corretamente informados do calendário do processo.
Entre os 28 arguidos estão nove agentes, dois comissários, um subcomissário e um chefe da PSP, colocados na Esquadra de Investigação Criminal de Cascais à data dos alegados factos.
São ainda arguidos dois guardas prisionais, um dos quais já aposentado, um advogado, um oficial da justiça, dois empresários, um produtor de televisão e uma empresa de segurança privada.
O Ministério Público (MP) deduziu acusação em maio de 2012, tendo alguns dos arguidos requerido a abertura de instrução. No despacho de pronúncia, a juíza alterou o crime de tráfico de droga qualificado para simples, e deixou cair o principal crime de associação criminosa, por considerar que não existia um grupo organizado que obtinha dinheiro com a prática de diversos ilícitos, na zona de Cascais e arredores, como defendia o MP.