
A chanceler alemã, Angela Merkel, anulou, esta sexta-feira, a visita que tinha prevista a Roma e vai fazer uma declaração às 11.30 horas (10.30 em Portugal continental) quando os apelos para a demissão do presidente da República alemão, Christian Wulff, se multiplicam.
Wulff, para quem o ministério Público de Hannover pediu na quinta-feira o levantamento da imunidade devido a suspeitas de prevaricações, anunciou que faria uma declaração às 11 horas (10 em Portugal continental) no castelo de Bellevue, em Berlim.
Merkel deveria encontrar-se, esta quinta-feira, em Roma com o primeiro-ministro italiano, Mario Monti.
Esta deslocação foi adiada para a próxima semana, se possível, segundo o serviço de imprensa do governo alemão.
Desde meados de Dezembro, Wulff tem sido alvo de criticas dos "média" alemães, que o acusam de ter tentado abafar um caso de crédito privado concedido pela mulher de um amigo industrial quando era chefe do governo da Baixa Saxónia.
Desde então, o presidente alemão não tem parado de ser alvo da divulgação de novos casos.
O presidente alemão rejeitou sempre as acusações e no início de Janeiro excluiu apresentar a demissão.
