Hugo Chávez morreu de um enfarte fulminante e, nas últimas horas de vida, pediu: "Não quero morrer, por favor não me deixem morrer". A revelação foi feita pelo chefe da guarda presidencial, general José Ornella, a um diário argentino.
Corpo do artigo
"Não podia falar, mas disse com os lábios: 'Não quero morrer, por favor não me deixem morrer", porque amava o seu país, sacrificou-se pelo seu país". Foi assim que José Ornella revelou os últimos momentos de vida do ex-presidente da Venezuela ao jornal argentino "La Nación".
O chefe da guarda presidencial informou, ainda, que a causa da morte de Chávez foi "um enfarte, que lhe deu de forma fulminante".
José Ornella salientou que o ex-presidente da Venezuela estava a ser tratado pelos "melhores médicos do mundo", mas que, mesmo assim, Chávez não conseguiu vencer o cancro.
"Sofreu muito. Nós, que estávamos ao seu lado, vimos que sofreu muito com a doença. E, um dia, iremos escrever a história, assim como o próprio médico", referiu.
Ornella revelou, ainda, que no dia 8 de dezembro, quando Hugo Chávez se dirigiu ao país pela última vez para falar sobre a reincidência do cancro, "sabia que depois da cirurgia havia pouca esperança de que saísse dela com vida".
O estado de saúde do ex-presidente venezuelano complicou-se no início da semana. De acordo com um comunicado divulgado na ocasião, Chávez tinha registado um agravamento da função respiratória devido a uma "infeção severa".