Um porta-voz do Ministério do Interior espanhol afastou a hipótese de atentado no acidente ferroviário em Santiago de Compostela, na Galiza.
Corpo do artigo
Citado pela agência noticiosa espanhola Efe, o porta-voz afirmou que se trata de um acidente e que, nesse sentido, não cabem outras hipóteses relativamente às causas.
O comboio, que fazia a ligação Madrid-Ferrol com cerca de 240 passageiros a bordo, descarrilou à entrada da estação de Santiago de Compostela, na Galiza, cerca das 20.45 horas locais (19.45 horas em Portugal continental).
O excesso de velocidade é uma das primeiras hipóteses exploradas em relação às causas do acidente, segundo fontes da investigação citadas pela agência Efe.
Há indicação de que o comboio circulava cinco minutos atrasado, a 190 quilómetros/hora numa zona limitada a 80 quilómetros/hora.
As mesmas fontes frisaram, não obstante, que a polícia e especialistas em infraestruturas ferroviárias continuam a trabalhar no local do acidente em busca de provas sobre as causas do mesmo.
Por seu lado, o delegado do governo da Galiza, Samuel Juárez, disse aos jornalistas, no local do acidente, que não se pode afastar "nenhuma hipótese", mas que não há "nenhum indício de que tenha sido uma causa externa".