O presidente ucraniano, Viktor Ianukovich, negou, este sábado, que pretenda renunciar ao cargo e sair do país, mas o Parlamento ucraniano declarou o chefe de Estado como "incompetente", votou a sua destituição e marcou eleições para 25 de maio.
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"Não estou a deixar o país para qualquer lugar. Não pretendo renunciar ao cargo. Sou o presidente legitimamente eleito", disse Viktor Ianukovich, durante um discurso emitido numa televisão local de Kharkiv, no leste da Ucrânia.
Ianukovich considerou ainda "ilegítimas" as recentes leis aprovadas pelo parlamento ucraniano, nas quais se inclui a decisão de libertar a líder da oposição Iulia Timochenko.
"As decisões tomadas hoje são ilegítimas. O povo deve ouvir isto da minha boca. Não tenho intenções de assinar nada", afirmou o presidente ucraniano. Ianukovich adiantou que o está a acontecer no país "é vandalismo, crime e um golpe de estado".
O presidente ucraniano disse também que "não tem qualquer intenção de deixar o país", sublinhando que o seu carro foi alvo de tiros em Kiev. "Eu não estou com medo", garantiu.