O aeroporto internacional de Heathrow, nos arredores de Londres, Reino Unido, fechou, esta sexta-feira, as duas pistas após um incêndio num avião da companhia área Ethiopian Airlines, que se encontrava no solo, confirmou fonte aeroportuária. Uma hora depois, um aparelho igual teve de voltar para trás e regressar a Manchester devido a "uma questão técnica".
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"A Thomson Airways pode confirmar que o voo TOM126, de Manchester para Sanford, Florida, [EUA], foi afetado por uma questão técnica e o aparelho regressou ao aeroporto de Manchester, como medida preventiva", declarou a transportadora aérea, em comunicado.
Um porta-voz do aeroporto de Heathrow, um dos mais movimentados do mundo, adiantou que "não havia passageiros" dentro do avião, do problemático modelo Boeing 787 Dreamliner, pelo que "não há vítimas a registar".
As duas pistas que estiveram fechadas já reabriram.
Este modelo da Boeing tem vindo a apresentar uma série de problemas, obrigando a que o aparelho ficasse em terra durante várias semanas até a companhia resolvesse o problema.
A frota mundial dos Boeing 787 Dreamliner foi forçada a ficar em terra durante quatro meses no início deste ano, depois de terem sido detetados problemas nas suas baterias.
As entregas do modelo Dreamliner foram retomadas em maio.
A 24 de junho, um Boeing 787 Dreamliner ao serviço da United Airlines foi forçado a "regressar à base" nos Estados Unidos, devido a um problema no sistema de travagem, segundo anunciou na altura uma porta-voz do fabricante norte-americano, acrescentando que a aterragem decorreu de forma pacífica.
Cerca de uma semana e meia antes, a 11 de junho, um avião do mesmo modelo, da Japan Airlines, que partira de Tóquio rumo a Singapura, foi forçado a regressar à capital nipónica após ter sido detetada uma falha do sistema anticongelante do motor esquerdo.