Os líderes do Grupo dos 7 (G7) exortaram a Rússia a acabar com as ações para desestabilizar o leste da Ucrânia para evitar um reforço de sanções.
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"As ações para desestabilizar o leste da Ucrânia são inaceitáveis e devem parar", disse o grupo dos sete países mais industrializados num comunicado divulgado depois de um jantar em Bruxelas.
"Estamos preparados para intensificar as sanções dirigidas e para aplicar medidas adicionais significativas visando impor mais custos à Rússia se os acontecimentos o exigirem", adianta o comunicado.
Os países do G7 pedem ainda a Moscovo para aceitar os resultados das eleições presidenciais da Ucrânia de 25 de maio, quando foi eleito chefe de Estado Petro Poroshenko.
Pedem também à Rússia para "completar a retirada" das suas forças militares da fronteira com a Ucrânia, deixar de enviar armas e usar "a sua influência entre os separatistas armados para que estes deponham as armas e renunciem à violência".
Falando em conferência de imprensa, a chanceler alemã, Angela Merkel, disse que os líderes europeus vão fazer um balanço das ações da Rússia numa cimeira no final de junho e analisar se são necessárias novas sanções.
A cimeira dos países do G7 (Estados Unidos, França, Reino Unido, Itália, Alemanha, Canadá e Japão), que decorre pela primeira vez em Bruxelas, termina na quinta-feira.
Trata-se da primeira cimeira depois da suspensão da Rússia do G8 devido à anexação da Crimeia em março.