Teixeira dos Santos diz que pedido de ajuda foi conduzido em cooperação com Sócrates
O ministro das Finanças considerou, quinta-feira, que o pedido de ajuda internacional chegou "em boa hora" e que foi uma das decisões mais importantes tomadas em Portugal, assegurando ter coordenado o processo em cooperação com o primeiro-ministro.
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"O anúncio e a decisão de pedir ajuda externa foi, no meu entender, das decisões mais importantes tomadas neste país nos últimos anos. Em boa hora foi tomada essa decisão, com o resultado que é este programa", afirmou Teixeira dos Santos, .
O ministro, questionado pelos jornalistas sobre o estado da sua relação institucional com o primeiro-ministro, respondeu apenas que foi José Sócrates que o encarregou de conduzir as negociações e que "com certeza" que não as conduziu "à revelia" do primeiro-ministro.
"Fui encarregado pelo senhor primeiro-ministro para conduzir esta negociação, [...] e com certeza que não as conduzi a à revelia do senhor primeiro-ministro", afirmou.
O governante considerou que este programa servirá de "oportunidade para corrigir problemas estruturais de décadas que têm limitado" o crescimento da economia e da competitividade da economia, considerando este como "um bom programa".
O ministro aproveitou ainda para sublinhar que se trata de uma oportunidade "que não pode ser desperdiçada", e que por isso, é importante "um consenso político" alargado.
"É agora crítico que todas as forças politicas e sociais se unam em torno da sua validação e da sua rápida implementação", disse.