Nacional

Professores fazem greve em Oliveira de Azeméis

Greve de professores em Oliveira de Azeméis DR

Os professores do Agrupamento de Escolas Ferreira de Castro, em Oliveira de Azeméis, estiveram em greve, esta quinta-feira de manhã, dando voz às reivindicações de progressão na carreira e contra a "municipalização da educação".

"Sentimo-nos desmotivados e sem apoio por parte de quem nos governa", justificou, ao JN, uma professora que participou na greve, que decorreu nos dois primeiros tempos de aula, em frente à Secundária Ferreira de Castro, sede do agrupamento.

Os docentes falam na necessidade de "respeito pela profissão e justiça" e reiteram reivindicações "antigas". "Não desistimos do nosso tempo de serviço, porque não nos foi totalmente reposto e lutamos contra as cotas de acesso ao quinto e sétimo escalão", acrescentou.

Os professores afetos ao STOP, Sindicato de Todos os Professores, que participam na greve por tempo indeterminado desde o passado dia 9 de dezembro, mostram-se contrários à proposta do Ministério da Educação, que prevê a criação de procedimentos municipais na colocação de professores e distribuição destes por decisão de conselhos locais de diretores.

"Estamos contra esta proposta. Não é desta maneira que vão garantir professores nas escolas", afirmou a professora.

Salomão Rodrigues