Mafra

Utentes que vivem em parque de campismo na Ericeira vão ter resposta social

Mobilehomes vendidas a campistas foram depois mandadas remover D.R.

Os utentes que vivem no Ericeira Camping, e que correm o risco de ficar sem abrigo com o encerramento definitivo do equipamento, vão ser acompanhados pela autarquia de Mafra e Segurança Social para não ficarem na rua.

A informação foi transmitida por Hélder Silva, presidente da Câmara, a Rui Cortez, advogado de cerca de 50 campistas.

O advogado que reuniu na quinta-feira com o presidente da Câmara, diz que a decisão de encerrar o parque é definitiva, mas que o "autarca não quer deixar ninguém sem abrigo". "Os utentes vão sair, mas de forma digna". São cinco as pessoas que vivem permanentemente no parque, entre os quais uma grávida e uma mulher acamada.

Rui Cortez esclarece que foram dados mais dois meses para a remoção de todos os bens pelos utentes. "Vou reunir hoje com os meus clientes e amanhã vou dar uma resposta à autarquia".

O encerramento tornou-se polémico, pois a empresa municipal que geria o parque, a Giatul, promovia a venda de "mobilehomes" para instalação no parque. "Houve um defraudar de expectativas para quem as comprou e agora foi surpreendido com a obrigação de as remover", conclui o advogado.