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DGS vai pagar 1,8 milhões para reservar vacinas da gripe até 2027

DGS vai pagar cerca de 300 mil euros por ano para assegurar que terá vacinas da gripe Tiago Petinga/Lusa

O Governo autorizou a Direção-Geral da Saúde a gastar 1,8 milhões de euros em taxas de reserva de vacinas da gripe até 2027. A compra será feita ao abrigo de um contrato europeu com a farmacêutica GSK.

Numa portaria publicada esta quinta-feira em Diário da República, o Governo, através da secretária de Estado do Orçamento e do secretário de Estado da Saúde, autoriza a Direção-Geral da Saúde a assumir um encargo plurianual até 1.896 000 euros, isento de IVA, referente às "taxas de preparação e aquisição de doses da vacina da gripe pandémica".

No preâmbulo do diploma, o Governo explica que "no âmbito da Joint Procurement Agreement GSK PIV, desenvolvida pela Comissão Europeia, foi celebrado um contrato europeu, no qual Portugal é um dos estados -membros signatários, para a compra/ reserva de doses de vacina da gripe pandémica da empresa GSK". Refere ainda que a Direção-Geral da Saúde tem a responsabilidade de proceder ao pagamento das taxas de reserva, pelo período de 62 meses.

Assim, os encargos serão distribuídos pelos vários anos, sendo que ainda contemplam 2022, que já passou e para o qual foi aprovada, em junho do ano passado, uma verba de 15,3 milhões de euros para aquisição de vacinas da gripe para a época 2022/2023.

De acordo com o diploma, que entra em vigor amanhã, para reservar vacinas da gripe, a DGS vai assumir uma despesa máxima de 304 mil euros referente a 2022, 312 mil euros para 2023, 320 mil euros para 2024 e 328 mil para 2025. Para 2026 e 2027, está previsto um encargo máximo de 316 mil euros em cada ano.

Inês Schreck