O videoclipe "Feather", de Sabrina Carpenter, desencadeou uma investigação ao padre Jamie Gigantiello, após este ter autorizado a gravação de cenas no altar de uma igreja em Brooklyn. O responsável pela paróquia foi destituído das suas funções.
Em outubro de 2023, a cantora pop Sabrina Carpenter chocou os fiéis ao surgir, no videclipe da música "Feather", a dançar de forma sensual no altar de uma igreja em Brooklyn, Nova Iorque, nos EUA.
Esta segunda-feira, o líder da igreja, Jamie Gigantiello, foi afastado de "qualquer papel de supervisão pastoral ou de gestão", após a Diocese Católica Romana de Brooklyn ter detetado outros casos de má gestão, referiu o bispo Robert Brennan em comunicado, citado pela Associated Press.
A investigação, lançada após o videoclipe, concluiu que o padre fez transferências financeiras não autorizadas para Frank Carone, ex-assessor do presidente da Câmara de Nova Iorque.
Numa carta aberta aos paroquianos, em novembro do ano passado, Gigantiello disse que aprovar a filmagem foi um "lapso de julgamento" e que, como não esteve presente no momento, não percebeu o quão "provocadoras" seriam as gravações.
Entre 2019 e 2021, o responsável pela igreja terá transferido 1,9 milhões de dólares (cerca de 1,8 milhões de euros) em fundos paroquiais para contas bancárias afiliadas ao ex-chefe de gabinete de Eric Adams, autarca que está acusado de corrupção.
Caso português
A 12 de novembro, Marie, ex-concorrente do "Big Brother Famosos", partilhou um vídeo e fotografias, em que surgia de minissaia e com um top, no altar da Igreja Nossa Senhora da Conceição, na Covilhã.
Numa nota, a paróquia repudiou os "atos ocorridos" e esclareceu que iria apresentar "competente denúncia contra a visada dos atos, de acordo com o art. 251º nº 2 do Código Penal (ultraje por motivo de crença religiosa)".