O assalto ao Louvre na manhã de domingo resultou no desaparecimento de vários objetos do século XIX, com diamantes, esmeraldas e várias pedras preciosas.
Conjunto com tiara, colar e brincos
A tiara possui 24 safiras e 1083 diamantes, de acordo com o Museu do Louvre. O conjunto (fotografia acima) do início do século XIX, cujas origens são desconhecidas, foi modificado ao longo dos anos e usado pela rainha Hortênsia de Beauharnais (1783-1837), mulher de Luís Bonaparte, e a rainha Maria Amélia (1782-1866), mulher de Luís Filipe I. Foi adquirido pelo Louvre em 1985.
O conjunto era originalmente composto por uma tiara, um colar, um par de brincos, dois broches pequenos e um grande, um pente e duas pulseiras. Todos estes itens são adornados com safiras do Ceilão no estado natural, ou seja, sem terem sido aquecidos para alterar a cor. As pedras estão rodeados por diamantes cravejados em ouro.
Colar e brincos de esmeralda
O conjunto, com um colar e um par de brincos de esmeralda, incluía originalmente uma tiara e um pente também e foi oferecido por Napoleão à segunda mulher, Maria Luísa, em 1810, na ocasião do casamento. O imperador francês encomendara também um conjunto feito de opalas e diamantes.
Segundo o Louvre, o colar é composto por 32 esmeraldas, incluindo 10 em forma de pera, 1138 diamantes, incluindo 874 brilhantes e 264 rosas. Algumas das pedras do conjunto original foram vendidas separadamente, com o Louvre a conseguir, em 2004, o calor e o par de brincos no estado original.
Tiara, laço e broche da imperatriz Eugénia
O conjunto com uma tiara e um broche de ombro foi feito para a imperatriz Eugénia após o casamento com Napoleão III, em 1853. Há 212 pérolas, 1998 diamantes e 992 diamantes de lapidação rosa. Chegou ao Louvre em 1992.
Outro objeto que pertenceu à imperatriz que foi alvo do roubo foi um laço com 2428 diamantes e 196 diamantes lapidados em rosa. Era a parte central de um cinto composto por mais de quatro mil pedras, mas que nunca teve uma imagem documentada.
O broche relicário de Eugénia, de 1855, contém 94 diamantes, mas, apesar de o termo "relicário", associado ao objeto desde a venda dos Diamantes da Coroa, em 1887, não há espaço para albergar uma relíquia. Uma hipótese é que a joia, facilmente removível, tenha sido concebida para posteriormente permitir a inserção de um elemento intermédio que albergaria uma relíquia.
Outro objeto da imperatriz que foi levado pelos criminosos, mas depois abandonado durante a fuga, foi a coroa, datada de 1855.