Uma empresa privada de serviços de informações israelita disse, nesta segunda-feira, que o Louvre, símbolo parisiense alvo de um minucioso assalto no domingo, requisitou os seus serviços para localizar as joias furtadas. A direção do museu nega categoricamente. O pedido terá sido feito através de intermediários.
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"O Louvre pediu-nos excecionalmente que revelássemos a identidade das pessoas envolvidas no roubo e recuperássemos os artefactos roubados", disse o CEO do Grupo CGI, Zvika Naveh, à agência de notícias France-Presse (AFP), acrescentando que a sua empresa teve sucesso na localização de artigos furtados de um museu alemão, em 2019, e que esse caso contribuiu para que o museu mais visitado do mundo recorresse aos seus serviços.
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Acontece que, contrariando a argumentação do chefe do grupo de Telavive, a direção do Louvre negou ter contactado a companhia para investigar a invasão ao icónico ex-líbris cultural da capital francesa. "A administração do Louvre nega", respondeu fonte oficial à AFP, reiterando que não "entrou em contacto com ninguém", sem adiantar mais informações.
Instado a esclarecer o caso, o empresário israelita adiantou que o pedido foi feito "por meio de um intermediário agindo em nome do Louvre e de outras entidades, incluindo companhias de seguros".
A Polícia francesa está no encalço do grupo de quatro homens que, no domingo de manhã, assaltou o icónico museu francês, furtando oito joias de "valor histórico inestimável". Uma nona peça - uma coroa coberta com mais de mil diamantes - caiu ao chão durante a fuga, junto ao edifício.