Em algodão, linho, em versões mais rústicas como serapilheira, em lona ou pele, com ou sem marcas de luxo estampadas - como a que causou polémica recente em Espanha -, as Tote Bags dispararam, tendo triplicado a procura. O horizonte de crescimento está na ordem do 1,8 mil milhões de euros para os próximos dez anos.
A polémica Tote Bag Marc Jacobs falsificada usada pela filha da vice-presidente do governo espanhol e ministra do Trabalho, Yolanda Díaz, comprada na feira de Vila Nova de Cerveira é apenas a ponta do icebergue de um mercado da moda que está num crescimento absolutamente imparável.
As tote bags têm sido um acessório quase obrigatório nos últimos anos, sejam na sua versão mais simples e com mensagens - em algodão - ou também com marcas de luxo a associarem-se ao modelo de malas que exalta o lado prático. E aqui, neste mercado do luxo, tanto chegam em tecido, como lona ou pele.
Seja qual for o material, o modelo que se caracteriza pela elegância, funcionalidade e espaço está numa expansão imparável, tendo a sua procura aumentado 212%, ou seja, triplicou o interesse e a procura sobre si.
Estima-se que, este ano, este tipo de mala - nas suas versões verdadeiras e excluindo contrafações - atinja a marca global dos quase mil milhões de euros (1,1 mil milhões de dólares) e com uma projeção longe de arrepiar caminho. Segundo dados do site Retail Boss e tendo por base dados da Particl, ferramenta de Inteligência Artificial que monitoriza competitividade no comércio online, pode atingir o 1.8 mil milhões em 2035.