Um tribunal russo condenou, esta quinta-feira, a 25 anos de prisão um homem acusado de um atentado contra um militar, em Moscovo em julho de 2024, no qual duas pessoas ficaram feridas.
Yevgeny Serebryakov foi declarado culpado de "cometer um ataque terrorista", de adquirir ilegalmente explosivos e fabricar artefactos explosivos, disse o Comité de Investigação da Rússia.
Serebryakov vai passar os primeiros cinco anos numa prisão de segurança máxima, de acordo com um comunicado do comité, citado pela agência de notícias espanhola Europa Press (EP).
Terá ainda de pagar uma multa de um milhão de rublos (cerca de 10.800 euros, ao câmbio atual).
O condenado "foi adicionado ao registo de extremistas e terroristas do Serviço Federal de Supervisão Financeira da Rússia", acrescentou.
No ataque, foi usada uma bomba magnética colocada no veículo de um coronel do exército russo, que ficou ferido na explosão, bem como a mulher.
As autoridades russas nunca divulgaram a identidade do militar nem os motivos do atentado.
A comunicação social russa alegou na altura que Serebryakov teria agido sob ordens dos serviços secretos ucranianos.
A Ucrânia, que foi invadida pela Rússia em fevereiro de 2022, negou qualquer envolvimento no ataque.
Os investigadores identificaram Serebryakov como suspeito pouco depois da explosão, embora já tivesse fugido para a Turquia.
Serebryakov, nascido em 1995, acabou por ser detido ao chegar de avião à Turquia e foi extraditado dois dias depois do atentado.