A reorganização do INEM deve estar em prática nos próximos meses. Não haverá despedimentos, garante a direção do instituto. "Refundir o INEM é garantir que o sistema de emergência médica está preparado para responder às exigências do séc. XXI", diz Luís Mendes Cabral, presidente do organismo.
O que se pretende mudar no INEM?
O novo presidente, Luís Mendes Cabral, quer "uniformizar a qualidade do socorro em todo o território, reduzindo assimetrias existentes e garantindo uma resposta mais eficaz e equitativa". As equipas vão estar mais focadas na atividade clínica.
Como se vai fazer a refundação?
Com base no relatório da Comissão Técnica Independente, nomeada pelo Governo, e nas auditorias da Inspeção-Geral das Atividades em Saúde e da Inspeção-Geral de Finanças.
Quais são as alterações principais?
Devem ser corrigidas deficiências de comando, além de invertida a "progressiva deterioração nos indicadores de desempenho". Nesse sentido, os meios, como ambulâncias, deixam o INEM e serão das ULS. Deve existir uma linha única de atendimento.
Quando se concretiza a reorganização?
O presidente do INEM pretende começar a aplicar as alterações operacionais, no âmbito da reorganização do instituto, a partir da próxima semana, um processo que prevê que esteja concluído até final do primeiro trimestre de 2026.