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Fernando Santos satisfeito por contribuir para "enorme alegria do povo grego"

O treinador da Grécia, o português Fernando Santos, mostrou-se satisfeito por ter contribuído para "uma enorme alegria do povo grego", graças ao apuramento da seleção de futebol para os quartos de final do Euro2012.

O técnico luso disse acreditar que a vitória por 1-0 sobre a Rússia, no Estádio Nacional de Varsóvia (Polónia), deverá ter motivado "uma grande festa em toda a Grécia", sentindo-se "muito contente" por isso.

"Estou feliz pelos meus jogadores, que mostraram um grande caráter e paixão", afirmou Fernando Santos, logo após o fim do jogo, no qual brilhou o ex-benfiquista Karagounis, ao apontar o único golo do encontro, aos 45+2 minutos.

Segundo Fernando Santos, os gregos eliminaram "uma seleção muito forte, que causou muitos problemas durante todo o jogo", sendo que o resultado "é fruto do esforço e dedicação" dos gregos.

"Tentámos fazer um golo logo no início, mas a Rússia reagiu bem e só conseguimos marcar quase no intervalo", resumiu o técnico, para quem funcionou melhor "a concentração e a disciplina".

Fernando Santos disse ainda que "a Grécia podia ter chegado aos 2-0 na segunda parte", mas não o conseguiu: "Tivemos que sofrer, apesar de a Rússia não ter tido grandes oportunidades de golo".

"Graças a Deus, vencemos. E vencemos bem. Agora vamos descansar e regressamos na segunda-feira ao trabalho", desabafou.

O técnico português não se mostrou preocupado com o nome do próximo adversário nos "quartos", que sairá do Grupo B, de Portugal, concluindo: "Tentaremos encontrar soluções para o bater".

Questionado sobre a impossibilidade de usar Karagounis (será suspenso um jogo por acumulação de cartões amarelos), Fernando Santos respondeu: "Não vou falar da arbitragem. O meu trabalho é encontrar um substituto".

A concluir, Fernando Santos falou do que considera motivar a seleção que dirige: "Tudo nos inspira na História. O respeito pelo indivíduo começou nesse país. A Ciência e a Democracia nasceram na Grécia. É por tudo isso que é difícil dar lições à Grécia".

Redação