O Arouca foi, esta quinta-feira, a Guimarães vencer o Vitória, por 3-2, na 28.ª jornada da I Liga de futebol, ficando mais perto da manutenção e ajudando a "afundar" os minhotos na sua crise.
Osarouquenses adiantaram-se no marcador logo aos oito minutos, porSerginho, e aos 33 minutos Roberto dilatou a sua vantagem, naquelaque foi uma eficácia de 100%.
O Vitóriareduziu antes do intervalo, por Maazou, e foi com dificuldade ebeneficiando de uma grande penalidade que parece não existir, poralegada falta mão de Nuno Coelho, que André André converteu, quechegou ao empate (84).
Contudo,já em período de descontos, o Arouca voltou para a frente doresultado, também através de um penálti, este bem marcado, a punirmão de Barrientos após um livre de David Simão, que cobraria ocastigo máximo.
Com estetriunfo, o Arouca fica perto de garantir a permanência, ao passo queo Vitória, que já não vence há nove jornadas e na segunda voltasomou apenas oito pontos em 39 possíveis, agudiza a sua crise.
O primeirogolo do Arouca surgiu bem cedo, num lance com grandesresponsabilidades para Paulo Oliveira, que foi muito lento naabordagem a um lançamento longo ainda no meio-campo do Arouca epermitiu a Serginho receber a bola, rodar e rematar.
Depois deum remate de Crivellaro que Cássio, um dos homens da partida,defendeu com dificuldade (12), o Arouca podia ter feito o segundo,mas o lance foi anulado por suposto fora-de-jogo de Roberto, que nãoexistia (16).
O Vitóriapartiu para cerca de 15 minutos de bom nível, obrigando Cássio aempenhar-se por algumas ocasiões, com destaque para duas defesas aremates de Crivellaro (22) e Barrientos (27).
A equipada casa atacava, mas foi o Arouca a voltar a marcar, por Roberto, queculminou uma excelente jogada individual com um belo remate em arco(33).
O "baldede água fria" foi sentido nas bancadas e nas expressões dosjogadores e do treinador, Rui Vitória, mas os minhotos ainda tiveramforça para reagir e, depois de mais uma defesa apertada de Cássio,a remate de Luís Rocha (36), reduziram mesmo, por Maazou.
O avançadonigerino subiu mais que Cássio, depois de cruzamento da esquerda deLuís Rocha, num lance em que, desta vez, o guardião adversário nãoesteve bem.
Após ointervalo, Nii Plange surgiu no lugar de Crivellaro e o Vitóriavoltou a assumir o comando do jogo, mas de forma muito lenta eprevisível, sendo presa fácil para um Arouca com as linhas muitobaixas.
RuiVitória apostou tudo com a entrada de Russi e Hernâni e conseguiuchegar ao empate através da tal grande penalidade que não existiu,mas já em período de descontos o Arouca passaria novamente para afrente, também de penálti, por David Simão (90+2).
No final,muitos assobios e críticas dos adeptos do Vitória para os seusjogadores, treinador e presidente, Júlio Mendes.