O boliviano Erwin Tumiri, um dos seis sobreviventes do voo que levava a equipa brasileira do Chapecoense, conta que sobreviveu ao acidente aéreo que vitimou 71 pessoas, seguindo os protocolos de segurança.
Erwin Tumiri sobreviveu à tragédia aérea ao seguir o protocolo de segurança recomendado para acidentes aéreos. Comissário de bordo, permaneceu em posição fetal com uma mala entre as pernas, amenizando, assim, o impacto da queda.
"Sobrevivi porque segui todos os protocolos de segurança", disse Tumiri em entrevista ao jornal boliviano "La Razón", acrescentando que "com a situação de pânico, muitos se levantaram dos assentos e começaram a gritar."
Erwin Tumiri, natural de Cochabamba, a terceira maior cidade da Bolívia, está a ser assistido na Clínica Sommer. O comissário era um dos nove bolivianos presentes no voo e um dos dois que conseguiram salvar-se. A outra sobrevivente é a assistente de bordo Ximena Suárez.
Os pilotos Miguel Quiroga, Ovar Goitia e Sisy Arias, e os tripulantes Rommel Vacaflores, Alex Quispe, Gustavo Encinas e Angel Lugo morreram no acidente.
Até o momento, 71 pessoas morreram no voo que transportava a equipa do Chapecoense e dezenas de jornalistas para a Colômbia. A equipa faria o primeiro jogo da final da Copa Sul-Americana nesta quarta-feira, contra o Atlético Nacional.