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A Câmara de Paços de Ferreira vai avançar com um plano de qualificação e expansão de toda a rede viária municipal. Serão melhoradas oito estradas, numa extensão de cerca de 33,545 quilómetros, e construídas quatro vias, entre as quais duas variantes decisivas para "fechar" o concelho em anel. O investimento global ascende a 13 milhões de euros, mas o plano poderá sofrer alterações, se forem introduzidas portagens na A42.
A Autarquia apresentou, ontem, o plano de execução, cujo objectivo é "fechar" em anel viário o concelho e estabelecer ligações à A42, a partir de qualquer freguesia. O projecto já vem do tempo da IC25 (troço transformado na auto-estrada A42) e, actualmente, a nova auto-estrada é a única via fora da rede viária concelhia, mas faz parte do mapa actual. Se forem introduzidas portagens, esta lógica altera-se o que, afirma Pedro Pinto, "poderá obrigar à construção de uma nova variante para permitir o fecho do anel viário do concelho".
O autarca está convicto que a A42 não terá portagens, porque as alternativas não existem naquele concelho e sublinha que este "é o maior investimento concentrado de sempre" no município. As empreitadas vão alterar pavimentos, rectificar traçados, instalar condutas para drenagem de águas pluviais e criar nova sinalização, como é o caso da qualificação das estradas regionais (ER) 207, 209 e 209-2. A Estrada Municipal (EM) 559 (da ER209, em Meixomil, a Sistelo, em Paços de Ferreira) e a EM153 (de Frazão à Feira do Cô, em Penamaior) serão também intervencionadas.
Uma das vias mais movimentadas, a EM513-4 (da casa da Coqueda à EB2/3 de Eiriz) vai ter dez meses de obra e da Via do Poder Local à igreja de Modelos, a EM1136 terá oito meses de trabalhos. Da mesma via, mas em direcção à A42, a ER319 e a ER207, em S. Brás, à ER209 ( junto ao nó da A42), e a EM1137.
Seroa, Penamaior e Meixomil serão servidas pela Variante Oeste, uma via a ser construída, durante nove meses, ao longo de 6.6 quilómetros com um orçamento de quatro milhões de euros. A via, que ligará à actual Via Panorâmica, terá duas faixas de rodagem com 3,5 metros de largura (cada uma) e com bermas de 2,25 metros. Outra via a nascer será a Variante Leste que atravessará Freamunde, Figueiró e Raimonda numa extensão de 4,5 quilómetros. Deve demorar nove meses e custará 2,7 milhões. Na Carvalhosa, nascerão as vias da Zona de Acolhimento Empresarial de 1,1 quilómetros (730 mil euros) e a variante à ER207 (Zona de Acolhimento Empresarial I6) com 1 quilómetro e 563 mil euros de investimento.
Feitas as contas, a Câmara investe 13.639.8641,14 euros, sendo que cerca de 55% do investimento são fundos comunitários e a parte restante é dinheiro do município.