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O excelente lance individual de Pinheiro, aos 23 minutos, serviu, não só para inaugurar o marcador, mas teve, sobretudo, o condão de "acordar" um desafio que caminhava a passos largos para uma evidente toada de monotonia.
O Estoril controlava as operações e justificava a vantagem, mas a sorte, por vezes, protege os audazes e Vítor Pontes não esperou muito tempo até alterar o que na sua opinião, tinha se sofrer uma mudança. Retirou Fábio, colocou Ferreira, e foi o avançado leiriense, que, após um livre bem cobrado por Edson, restabeleceu a igualdade.
O Leiria acordava para um jogo que se tornava vivo, apesar de muitas vezes não ser um regalo nem a nível técnico nem táctico. E quando um jogo ganha "vida própria" as oportunidades de golo podem surgir a qualquer momento.
A segunda parte foi "viva" e bem disputada, com ambas as equipas a procurarem a baliza contrária, muitas vezes de forma pouco eficaz é certo, mas proporcionando um jogo dividido, nervoso e incerto no resultado até ao fim. Dois momentos de registo nos segundos 45 minutos. Primeiro um remate de Hugo Cunha a rasar o poste direito da baliza de Jorge, depois Elias, que, num sprint "costa-a-costa", só não entrou pela baliza dentro, porque Costinha teve uma intervenção ao mais alto nível. O resultado aceita-se, fundamentalmente pelas oportunidades divididas entre os dois conjuntos.José Cruz
