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A Casa da Juventude de Monção, estrutura projectada pela Câmara Municipal para servir de apoio aos jovens e colectividades do concelho, aguarda desde 2001 por comparticipação da tutela.
Segundo o líder da autarquia monçanense, José Emílio Moreira, a estrutura conta com projecto e espaço próprio - um imóvel, propriedade da Câmara, situado em plena sede de concelho - tendo a candidatura sido apresentada há três anos pela delegação de Viana do Castelo do Instituto Português da Juventude. Todavia, carece ainda de aprovação governamental.
"A Casa da Juventude ocupará parte de um imóvel da Câmara, situado no Souto-del-Rei (no centro da vila), que carece, porém, de obras de remodelação e de equipamentos, investimento estimado em meio milhão de euros. Já demos, por diversas vezes, conta da situação à tutela, contudo, continua tudo na mesma", lamentou o edil, asseverando que a autarquia "não tem disponibilidade financeira" para assumir o encargo. "Aguardamos, agora, pela inscrição do investimento no Orçamento do Estado para o próximo ano", disse.
De acordo com o autarca, o Instituto Português da Juventude reuniu já com diversas associações de jovens do concelho, tendo ficado definida a criação de um Conselho Municipal de Associações de Jovens. "Queremos prestar apoio às associações de jovens do concelho. Monção tem um forte movimento associativo e é nossa intenção facultar os meios necessários às colectividades, para que possam desenvolver as suas iniciativas", esgrimiu. A propósito, adiantou que o futuro espaço deverá dispor de diversas valências, como as ligadas à saúde, prevenção da toxicodependência, formação e multimédia, fruto de parcerias a estabelecer com organismos governamentais ou da sociedade civil. Luís Henrique Oliveira
