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Lucílio Baptista, de Setúbal, e Jorge Sousa, do Porto, são os dois grandes candidatos a dirigirem o clássico entre o Benfica e o F. C. Porto, no Estádio da Luz, no próximo sábado.
Ambos reúnem os pré-requisitos indispensáveis para serem nomeados pela Comissão de Arbitragem (CA). São internacionais e não têm tido problemas de maior com os seus desempenhos.
Agora, tudo depende do que fizerem nos jogos que vão dirigir, depois de amanhã, no Bessa, e amanhã, na Trofa. Os outros que estariam, por inerência e estatuto, em tais condições, têm contra-indicações.
Pedro Proença está a ser "penalizado" pela CA, na sequência de críticas contundentes por lhe terem descido a nota, precisamente noutro clássico, o F. C. Porto-Sporting. Olegário Benquerença dirige o Benfica- Académica de hoje, logo fica excluído, pois precisava de ter um intervalo de dois jogos para voltar a arbitrar a mesma equipa. O mesmo sucede com João Ferreira, que apitou o Estrela-F. C. Porto, da jornada anterior (teve negativa) e com Paulo Paraty, que esteve no Benfica-Boavista. Como Duarte Gomes pediu dispensa, restam os internacionais Bruno Paixão e Paulo Costa. O primeiro não tem, ainda, "currículo" suficiente de clássicos. Arbitrou, é certo, a Supertaça, entre o F. C. Porto e o Sporting, mas o jogo não lhe correu bem, recebendo muitos protestos dos portistas.
Quanto a Paulo Costa, também deixou de ser seleccionado para os grandes embates, há já algumas épocas. Pedro Henriques e Elmano Santos, não internacionais, pertencem ao "quadro de elite" da CA, só que o lisboeta teve negativa no Benfica-Sporting, logo tem um histórico desfavorável, e o madeirense ainda cumpre o segundo jogo de "castigo", impossibilitando a sua escolha.