É uma série de culto, talvez a mais conhecida na Grã-Bretanha. Chama-se "Dr. Who", estreou há mais de 40 anos, teve um período de vida de mais de 25 e, depois de anos de interregno, regressou numa adaptação realizada pela BBC. O canal People & Arts estreia hoje a nova versão desta série, que será depois exibida regularmente às segundas-feiras, às 21.30 horas. Na nova produção, "Dr. Who" é interpretado pela figura conhecida do teatro, cinema e televisão, Christopher Eccleston, acompanhado pela actriz e cantora Billie Piper no papel de "Rose Tyler".A história de "Dr. Who" começa em 1963, quando a BBC começou a apostar na ficção televisiva, tendo-se prolongado, sem interrupções, até 1989. A primeira série, com meia hora de duração e poucos recursos financeiros, tinha sobretudo um objectivo de educar e entreter, com base numa história aventureira."Who" é uma personagem extravagante, capaz de viajar no tempo e no espaço, embora não se conheçam as suas origens. Em cada viagem descobre novas surpresas e envolve-se em aventuras fascinantes, que partilha com a noiva, "Rose Tyler", e uma série de alienígenas e monstros perdidos na terceira dimensão do espaço estelar, que se prolonga para lá do tempo e da nossa galáxia. Oriundo do planeta Gallifrey, "Dr. Who" viaja numa máquina do tempo chamada T. A. R. D. I. S. (Time and Relative Dimension in Space), que por fora é uma velha cabina telefónica britânica, mas por dentro é um espaço enorme e luxuoso. Nas idas e vindas, o protagonista conta também com inimigos permanentes os malvados Daleks que, capazes de todo o tipo de malfeitorias, representam uma ameaça constante para o futuro do homem. Escrita por Russel T. Davies, a série mantém-se fiel ao género futurista, sempre com um toque de humor britânico e optimismo à prova de catástrofes. A série tem hoje uma audiência média de 10 milhões de telespectadores com um pico de 16 milhões no Reino Unido, sendo já exibido no Canadá, Austrália e Coreia.
