ACELERAR O NORTE Promove Transição Digital do Norte de Portugal até 2025

Até 2025, o Projeto Acelerar o Norte vai percorrer o norte de Portugal com uma série de ações de sensibilização e capacitação. O objetivo central deste projeto é mobilizar os setores do comércio, dos serviços pessoais e da restauração e similares para a transição digital, uma necessidade cada vez mais premente no contexto económico atual.

O projeto, que tem gerado grande expectativa entre os empresários que participaram nas ações de sensibilização até agora realizadas, visa proporcionar às pequenas e médias empresas (PME) as ferramentas e conhecimentos necessários para adotarem tecnologias digitais. Esta transição é vista como fundamental para aumentar a competitividade, melhorar a eficiência operacional e responder às exigências de um mercado cada vez mais digital.

As ações de sensibilização promovidas no âmbito do Roadshow para a Digitalização, contaram com especialistas em tecnologia e transformação digital, que partilharam os seus conhecimentos acerca das melhores práticas de utilização das tecnologias direcionadas para a transformação digital de uma PME, isto é, partilham orientações que permitem aos participantes saber como integrar soluções digitais nos processos diários dos seus negócios. O projeto promete ainda abordar temas como marketing digital, comércio eletrónico, segurança cibernética, e a utilização de ferramentas de gestão digital, em ações de capacitação, que irão ocorrer online e presencialmente.

"Estamos empenhados em dar um contributo para a preparação das nossas empresas para o futuro. A digitalização não é uma opção, é uma necessidade para mantermos a nossa competitividade e capacidade de inovação", afirmou o diretor do projeto, Nuno Camilo. Segundo este responsável, “a iniciativa não só ajudará as empresas a modernizar os seus processos, mas também contribuirá para a criação de um ecossistema mais resiliente e sustentável na região Norte”.

Com o apoio de várias associações empresariais regionais parceiras do projeto, as 16 Aceleradoras do Comércio Digital esperam atingir milhares de empresas até o final de 2025. As sub-regiões que serão abrangidas pelo programa incluem o Alto Minho, Alto Tâmega, Área Metropolitana do Porto, Ave, Cávado, Douro, Tâmega e Sousa, Trás-os-Montes. Cada uma destas áreas receberá uma série de eventos específicos, adaptados às suas características e necessidades particulares.

Os empresários locais evidenciaram já grande interesse no calendário das ações de capacitação prevista, como é o caso da jovem empreendedora Rita Lopes, gerente do espaço Gota Wines, em Penafiel, com menos de um ano de existência, que assumiu ter ficado curiosa e procurado mais informação para usufruir do projeto, que é totalmente gratuito.

“Desde o início, a ideia passou sempre por a Garrafeira Gota Wines ter uma presença online, mais próxima de um público mais jovem enquanto potenciais consumidores no futuro. Contudo, para as empresas esta presença acarreta custos, especialmente com a contratação de pessoas capacitadas para o uso das ferramentas de gestão disponíveis. A participação no projeto Acelerar o Norte irá, por certo, ajudar os empresários a dominar essas ferramentas e, consequentemente, a gerir melhor os seus negócios”.

O mesmo interesse teve a empresária Filipa Machado, do concelho de Paredes, ciente do impacto de uma presença online e dos benefícios do Projeto Acelerar o Norte. “Apesar dos custos com prestações de serviços digitais poderem ser um encargo pesado para as empresas, acredito que, este investimento seja bastante rentável. Isto porque, permite-nos expandir o negócio, de forma ágil, rápida e acessível”, afirmou Filipa Machado.

Para Nuno Camilo a posição destas duas empresárias são um incentivo para a equipa do Projeto Acelerar o Norte. “A mobilização dos setores do comércio, dos serviços pessoais e da restauração e similares para a transição digital é vista como uma prioridade estratégica, pelo que iremos envidar todos os esforços para que a região possa não apenas acompanhar, mas também liderar a inovação e o crescimento económico sustentável no país” conclui.

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