
Bento Aires, presidente do Conselho Diretivo da Ordem dos Engenheiros do Norte
José Carmo / Global Imagens
Perante as adversidades, empresários do têxtil e vestuário tiveram o mérito de encontrar sempre novos caminhos.
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“A indústria têxtil é cada vez mais dotada de engenharia.” Quem o disse foi Bento Aires, presidente do Conselho Diretivo da Ordem dos Engenheiros do Norte, na quinta-feira, na abertura da conferência “Reinventar o setor, construir um futuro sustentável”, no âmbito do roteiro de engenharia dedicado à “Excelência da engenharia têxtil”. O responsável frisou que o setor têxtil é “resiliente e transformador”, e será tanto mais capaz quanto mais engenheiros tenha no seu meio, afirmou.
Na mesma linha, Leonel Cunha e Silva, delegado distrital de Braga da Ordem dos Engenheiros Norte, destacou a capacidade que a indústria têxtil e do vestuário teve de se “reinventar” ao longo dos anos. Tal “deve-se aos empresários que face às adversidades souberam encontrar sempre novos caminhos, caminhos esses que tiveram em grande medida a engenharia como ponto basilar, apostando na inovação, nos novos processos e materiais”.
A sustentabilidade, a tendência de partilha, a reciclagem, os materiais biodegradáveis são reptos que agora se colocam, diz. Por isso, a engenharia e o investimento em investigação e desenvolvimento serão “preponderantes” para que o têxtil e vestuário continue a crescer.
Presente na Francisco Jorge, chefe de divisão de economia da Câmara de Famalicão esteve na conferência em representação do presidente, Mário Passos e salientou a importância da engenharia para o desenvolvimento do setor.

