A taxa de desemprego no Brasil ficou em 6,2% em Junho, a menor para o mês desde o início da série de medições, em 2002, divulgou, terça-feira, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
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A taxa apurada em Junho está ligeiramente abaixo da registada em Maio, quando 6,4% dos trabalhadores brasileiros estavam sem emprego. Na comparação com junho de 2010, o recuo é de 0,8%.
Ao fazer este cálculo, o IBGE considera emprego formal e informal, ou seja, é considerado desempregado o trabalhador que não possui nenhuma ocupação que lhe garanta rendimentos.
Considerando apenas os empregos formais, o número de trabalhadores no sector privado ficou em 10,8 milhões em Junho, sem variação significativa face a maio.
Na comparação anual, porém, houve um aumento de 6,2%, o que representa um acréscimo de 634 mil postos de trabalho.
O rendimento médio do trabalhador brasileiro subiu 0,5 por cento em comparação com maio e atingiu 1.578,50 reais (707,31 euros), o valor mais alto para o mês desde 2002. Relativamente a Junho de 2010 a rendimento subiu 4%.
A Pesquisa Mensal de Emprego é realizada nas regiões metropolitanas de Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre.