O guarda-redes Bruno Fernandes, ex-jogador do Flamengo, terá pedido a um dos traficantes mais procurados do Rio de Janeiro para executar a juíza e o delegado que cuidam do seu caso. Bruno está preso desde o dia 07 de Julho de 2010, acusado de mandar matar a ex-amante Eliza Samudio
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O traficante Francisco Bonfim Lopes, o "Nem da Rocinha", líder de uma facção criminosa e foragido da polícia carioca, terá recebido um pedido do guarda-redes Bruno para executar a juíza do Tribunal da Comarca de Contagem, Maria Fabiane Rodrigues, e o delegado Édson Moreira, chefe do Departamento de Homicídios da polícia mineira.
Segundo a TV Record, a denúncia investigada pela Polícia Civil surgiu após o depoimento do detento Jaílson Alves de Oliveira à Justiça de Contagem, em Minas Gerais. Jaílson dividiu cela na penitenciária de segurança máxima Nelson Hungria com o ex-polícia Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, de quem terá ouvido as ameaças. Marcos é um dos acusados de matar Eliza Samudio,
O deputado estadual Durval Ângelo, do PT, e o advogado José Arteiro Cavalcante, defensor dos interesses da família de Eliza Samudio, também são possíveis alvos de Bola e Bruno, que, segundo Jailson Oliveira, terão preparado um plano para fugir da prisão caso sejam condenados.
O presidiário ainda revelou que os contactos entre o ex-polícia e o guarda-redes são feitos pela família de Bruno e por uma dentista, apontada como noiva do futebolista.
O corpo de Eliza Samudio ainda não foi encontrado
Enquanto assistia a uma reportagem sobre a morte de Eliza Samudio, Bola disse ao companheiro de cela do Presídio Nelson Hungria, Jailson de Oliveira, que a ex-amante do guarda-redes Bruno não poderia ser localizada pois "matou-a, queimou-a no pneu e jogou as cinzas no rio".