Morre a "fogueteira do Maracanã"

Segundo amigos da família, Rosenery sofreu a ruptura de um aneurisma cerebral na madrugada de sábado para domingo. A "fogueteira" foi operada no Hospital Naval Marcílio Dias, no Rio de Janeiro, mas não resistiu. De acordo com o portal "globo.com", a família da famosa torcedora, que deixa três filhos, autorizou a doação de seus órgãos.

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Rosenery ficou conhecida no Brasil após lançar um sinalizador no relvado do Maracanã, no dia 3 de Setembro de 1989, durante uma partida das eliminatórias do Campeonato do Mundo de 1990, entre Brasil e Chile. O "escrete" vencia por 1-0 quando a torcedora, que tinha 24 anos na época, disparou um sinalizador, um instrumento pirotécnico que produz uma luz brilhante, que caiu muito próximo do guarda-redes Rojas. O guardião desabou no chão como se tivesse sido ferido pelas chamas do artefacto.

Os chilenos retiraram-se de campo e o árbitro argentino Juan Lostau encerrou a partida após 20 minutos de paralisação. Rosenery foi apanhada em flagrante pela polícia e levada à esquadra para prestar depoimento, mas foi libertada pouco tempo depois.

Os polícias constataram, com a ajuda de imagens de televisão e de fotografias de jornais, que o guarda-redes fingiu ter sido atingido pelo sinalizador. Rojas, na verdade, cortou-se sozinho com um x-acto, que estava escondido nas luvas.

Posteriormente à confusão, a FIFA baniu do futebol o guardião chileno, o treinador da equipa, Orlando Averana, o médico Daniel Rodriguez e o director Sergio Stoppel. O capitão da equipa, Fernando Astengo, e a Federação de Futebol do Chile foram suspensos por quatro anos, punição que impediu o conjunto chileno de disputar uma vaga no Mundial de 1990. O Brasil não recebeu nenhuma punição da entidade máxima do futebol.

Rosinery aproveitou a fama momentânea e aceitou o pedido da revista "Playboy" para posar nua. A "fogueteira" foi a capa da edição de Novembro de 1989 da publicação.