Nem sempre reconhecido, muito falsificado, agora celebrado, António Palolo (1946-2000) está em destaque no CAMB, até junho.
Corpo do artigo
É o artista português mais falsificado, com centenas de quadros falsos já apreendidos pelas autoridades. Em 2025, cumprem-se 25 anos da morte de António Palolo (1946-2000), pintor autodidata que em 1964, com apenas 17 anos, fez a sua primeira exposição individual na Galeria 111.
A 11 de janeiro, o Centro Manuel de Brito (CAMB), em Lisboa, inaugurou “António Palolo na Coleção Manuel de Brito”, uma homenagem do espaço criado pelo casal Maria Arlete Silva e Manuel de Brito (1928-2005), galeristas que sempre acompanharam o artista nascido em Évora e que foram admirando e adquirindo o seu trabalho – acumulando um dos maiores acervos da sua obra, de resto dividida por coleções públicas e privadas. Tudo porque, segundo Arlete Silva, comissária da mostra, Palolo não pode ficar esquecido nem confundido. “É uma exposição também didática”, frisa ao JN.