Estreia esta quinta-feira "Mundo jurássico: renascimento", o sétimo filme da série de dinossauros que Steven Spielberg inventou há 30 anos. Scarlett Johansson é a nova heroína.
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Estávamos em 1993 quando Steven Spielberg estreou “Parque Jurássico”, baseado num romance de Michael Crichton. O cineasta já era considerado um dos grandes magos de Hollywood, tendo à data realizado filmes como “Tubarão”, “Encontros imediatos do terceiro grau”, “E.T.” e os três primeiros títulos da saga de Indiana Jones.
O que Spielberg não poderia imaginar é que o filme, que deu um passo à frente na história dos efeitos especiais no cinema, se tornaria objeto de culto, venceria três Oscars e alcançaria receitas de bilheteira de mais de mil milhões de dólares.
A poderosa marca resiste até hoje e tem agora nova vida com a estreia de “Mundo Jurássico: renascimento”, o sétimo filme da série. Depois do filme inicial, Spielberg ainda dirigiu “O mundo perdido: jurassic park”, em 1997, entregando a Joe Johnston a realização de “Parque jurássico III” (2001), onde foi apenas produtor executivo. Esta terceira obra já não teve o mesmo impacto, o que levou a um compasso de espera e à reformulação da série para a estreia seguinte, em 2015, batizada “Mundo jurássico” e realizada por Colin Trevorrow.
Spielberg, de novo produtor executivo, continua a manobrar os cordelinhos, o mesmo acontecendo em “Mundo jurássico: reino caído” (2018), do espanhol J. A. Bayona, e “Mundo jurássico: domínio” (2022), de Trevorrow.
A vontade de renovar a saga surge agora com “Mundo jurássico: renascimento”, abrindo portas a novas histórias, e rompendo de tal forma com os filmes anteriores que é o primeiro a não ter no elenco atores das aventuras anteriores.
Scarlett é a bela
Agora com Scarlett Johansson, Mahershala Ali, Jonathan Bailey e Rupert Friend, a história volta à boa forma de ação e medo. Desenrola-se cinco anos depois de “Mundo jurássico: domínio”, quando uma expedição enfrenta regiões equatoriais isoladas, tendo em vista a extração de ADN de três enormes criaturas pré-históricas, necessário para prossecução de uma descoberta médica que se antevê inovadora.
Adiantar mais seria estragar a surpresa para quem irá ao cinema ver o filme a partir desta quinta-feira, mas pode dizer-se que nem tudo vai correr como previsto... E que há uma nova e terrífica criatura, uma besta denominada Mutadon, um dinossauro híbrido, criado por bioengenharia, e que é uma combinação letal de Pterosauros com Velociraptors.
Neste renascimento da saga não se pouparam esforços na criação de um elenco bem sugestivo, comandado por Scarlett Johansson, fã confessa da série e que assume o papel da bela que enfrenta a besta, e por Jonathan Bailey, cuja personagem do Dr. Loomis é uma homenagem ao papel interpretado por Donald Pleasence no “Halloween” de John Carpenter. Gareth Edwards, realizador de “Rogue one” e "Godzila", dirigiu "Mundo jurássico: renascimento" e teve um orçamento à altura da sua grandiosa ambição de recomeço: 180 milhões de dólares.