Concorrência de novos mercados e a subida dos custos de produção lançam dúvidas sobre continuidade da maioria. “Readaptação” é a palavra de ordem, avançam especialistas ouvidos pelo JN.
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Após anos a fio de crescimento contínuo, só interrompido pela covid-19 em 2020 e 2021, o mercado de festivais de música em Portugal apresenta claros sinais de retrocesso. O cancelamento da edição deste ano do Meo Sudoeste, no Alentejo, e do North Festival, no Porto (por problemas no aluguer do Estádio do Bessa) e as dúvidas em torno do Super Bock Super Rock, em Sesimbra (do qual só se conhecem por agora as datas) são os indicadores mais visíveis de um recuo na oferta que torna altamente improvável a reedição dos números de 2024, ano em que se realizaram 358 festivais em Portugal, uma subida de 10% face a 2023.