"A guerra que não podemos perder". Germano Almeida apresenta livro sobre a conflito na Ucrânia
O jornalista e comentador Germano Almeida apresenta o livro "A Guerra Incomportável - Como Putin Mudou o nosso Espaço de Segurança e Liberdade e Condiciona o Nosso Futuro". A obra vai ser lançada segunda-feira, 29 de maio, às 21 horas, no Salão Nobre do Clube dos Fenianos Portuenses, no Porto.
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Germano Almeida terá a companhia de Paulo Rangel (eurodeputado e vice-presidente do PSD), José Manuel Ribeiro (presidente da Câmara Municipal de Valongo), José Alberto Lemos (jornalista e Provedor do Leitor do Público) e Francisco Pereira Coutinho (professor de Direito Internacional Público na "Nova School of Law"). A sessão será moderada pela jornalista Sandra Sousa (RTP) e terá a intervenção especial da Vlada Kovbasa, ucraniana residente em Portugal e membro da organização Ucrânia SOS Portugal.
Comentador que vemos nos ecrãs da SIC Notícias há vários anos, e praticamente todos os dias desde que o mundo sofreu novo trambolhão, em fevereiro de 2024, Germano Almeida escreve sobre o conflito que o Ocidente não pode perder. "A Guerra Incomportável - Como Putin Mudou o nosso Espaço de Segurança e Liberdade e Condiciona o Nosso Futuro" é o sexto livro do também escritor, o primeiro que não tem como motivo a presidência norte-americana.
A obra está assente nos mais de 400 dias de análise que soma na SIC Notícias e tem "ainda com o precioso contributo das jornalistas Susana André (SIC) e Ana França (Expresso), que contam, em depoimentos exclusivos para este livro, como é viver por dentro a maior guerra em território europeu nas últimas oito décadas". No prefácio, José Milhazes considera que este é "o estudo mais alargado e profundo da "operação militar especial" de Vladimir Putin na Ucrânia editado em português", enquanto o Major General João Vieira Borges, no posfácio, aponta: "Após a leitura deste livro de Germano Almeida, ficamos seguramente mais conhecedores do essencial deste conflito, mais preocupados com o futuro da humanidade."
No posfácio, António Rebelo de Sousa considera que o livro levanta "um importante conjunto de questões sobre a evolução futura do conflito, procurando sempre conciliar as suas opções ideológicas com uma indiscutível objetividade analítica." Daniel Pineu, que partilha o prefácio com José Milhazes, elogia a forma como a obra preenche "um espaço entre produção académica especializada largamente ausente e uma série de testemunhos jornalísticos de maior profundidade" e responde a perguntas que estão no pensamento de todos - quando e como poderá acabar o conflito?
Este é um dos sete pontos essenciais do livro, que procura responder a perguntas de pensadores como Yuval Noah Harari e Bernard-Henry Lévy. Em paralelo, o autor contextualiza ainda afirmações do conselheiro de segurança nacional dos EUA, Jake Sullivan, ou da presidente da comissão europeia, Ursula von der Leyen.
"A Guerra que não podemos mesmo perder", como escreve Germano Almeida, tem, no livro, "uma conclusão clara e, ao mesmo tempo, assustadora: mais do que lutar pela sua identidade, a Ucrânia está a lutar por todos nós". Será mesmo, avisa o autor, "o nosso destino ucraniano".