A atuação de Taylor Swift nos American Music Awards, no próximo dia 25 de novembro, está em risco. Foi a própria artista que anunciou no Twitter. A cantora disputa uma batalha com Scooter Braun e Scott Borchetta, dois agentes, pelos direitos de algumas das suas primeiras músicas.
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"Não sei mais o que fazer", escreveu Taylor Swift, num tweet, em que explica que Scooter e Scott, que detêm os direitos dos seus primeiros álbuns, a estarão a impedir de atuar na gala da AMA, em que poderá ser distinguida com o galardão de artista da década.
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No mesmo tweet, a norte-americana, de 30 anos, dá conta de que a Netflix está a preparar um documentário sobre a sua carreira e que devido à desavença com os antigos agentes, a produtora poderá ter que abandonar o projeto. "Não era esta a forma que tinha planeado para vos contar estas novidades", disse a cantora, que no próximo verão atua pela primeira vez em Portugal, no Nos Alive, em Oeiras.
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Guerra pela música que escreveu
A luta de Taylor Swift com os dois agentes tem feito correr muita tinta desde que abandonou, em 2018, a produtora "Big Machine Label Group" (BMLG), fundada por Scott, com quem assinou contrato quando tinha apenas 14 anos e com quem gravou seis dos seus álbuns.
A artista trocou a produtora pela Universal, que lhe deu o direito de propriedade das gravações, algo não contemplado no acordo com a anterior empresa. Em junho, Scott vendeu a BMLG, juntamente com os direitos das músicas de Taylor, a Scooter, agente que trabalha com Justin Bieber ou Kanye West.
Também através do Twitter, Taylor Swift explicou que planeava fazer um medley com as suas principais músicas na AMA, que vai ser transmitida em direto na televisão norte-americana. No entanto, Scooter e Scott terão avisado a cantora que não estaria autorizada a tocar as suas antigas músicas.
Os dois agentes terão também condicionado o documentário da Netflix, ao recusar que a empresa usasse as músicas mais antigas da artista. Através das redes sociais, Taylor disse que Scott a contactou admitindo que a deixaria usar as canções se esta abandonasse a ideia de as regravar em 2020 e não tornasse público o diferendo. De acordo com a revista "Variety", 80% das receitas da BMLG estão relacionadas com a música de Taylor.
"A mensagem que me enviaram é muito clara", escreveu". "Basicamente, sê uma boa menina e cala-te. Ou vais ser castigada. Isto é ERRADO".