Os King Gizzard & The Lizard Wizard chegaram da Austrálias, mas podiam ter vindo do Mississipi trazendo um blues psicadélico, mas com muito mais speed do que ácidos.
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Entraram de rompante com as músicas a encadearem-se vertiginosamente umas nas outras até já não sabermos se estamos no quarto ou no quinto tema.
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É algures por aqui que surgem as únicas palavras dirigidas ao público durante o concerto inteiro e foram apenas um par de "thank you" e dois obrigados. O resto do tempo música a falou mais alto, muito mais alto e com uma rapidez e uma violência assombrosas.
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Foi um blues de tempos dobrados, num registo de festa acelerada e com a esperança de viver tudo antes que chegue o amanhã. Com duas baterias, três guitarras, um baixo, um teclado e um vocalista que quase engolia o microfone, os australianos lançaram uma autêntica muralha de distorção pelo monte acima e deram um dos melhores concertos do festival até ao momento.