A artista integra o vasto programa da FARRA, que dinamiza Elvas até 25 de agosto de 2024.
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Em 2012, Elvas foi classificada como Património da Humanidade pela UNESCO. A classificação inclui todo o centro histórico, as muralhas abaluartadas do séc. XVII, o Forte de Santa Luzia, o Forte da Graça, o Aqueduto da Amoreira e os três fortins: de São Pedro, de São Mamede e de São Domingos ou da Piedade. Este conjunto de fortificações é o maior do mundo na tipologia de fortificações abaluartadas terrestres, possuindo um perímetro de oito a dez quilómetros e uma área de 300 hectares.
Em 2007 tinha aberto o MACE, Museu de Arte Contemporânea de Elvas que, desde o início, teve como objetivo principal o acolhimento da coleção Cachola, uma das mais representativas coleções privadas de arte contemporânea em Portugal. Estes dois fatores marcaram, sem sombra de dúvida, o desenvolvimento desta cidade alentejana na última década e meia, num exercício difícil de combate ao despovoamento que se abate por todo o Alentejo. As razões da Cultura, ou seja, o Património edificado e o investimento em Arte Contemporânea são hoje o orgulho da região e unem-se como palco para a Festa da Arte em Rede da Região do Alentejo (FARRA), cuja programação arrancou no passado dia 28 de junho e se prolonga até dia 25 de agosto, tendo direção artística geral de Ana Cristina Cachola.