<p>Contra todas as previsões, ainda restam alguns bilhetes para os concertos dos U2 em Coimbra no próximo fim-de-semana. Dos mil colocados à venda ontem na Internet, sobram ainda “algumas dezenas”, revelou a organização ao final da tarde de ontem.</p>
Corpo do artigo
Oficialmente esgotada há um ano, a lotação para os espectáculos dos U2 no Estádio Cidade de Coimbra, no sábado e no domingo, só deverá ficar preenchida de vez durante o dia de hoje, quando forem vendidos os derradeiros bilhetes colocados ontem on-line a partir das 16 horas.
“São algumas dezenas de entradas para a ‘Red Zone’ ao preço de 260 euros”, afirmou ao JN Inês Frade, da promotora Ritmos & Blues, desmentindo, assim, as notícias que davam conta da venda total de ingressos ao cabo de apenas um hora.
O mal-entendido deveu-se ao elevado fluxo de visitantes à página da promotora na Internet. O acesso ao sítio oficial da R&B entupiu e a venda ficou suspensa durante largos minutos, o que deu a ilusão de que todos os bilhetes já tinham sido transaccionados.
Esgotados encontram-se apenas os bilhetes mais baratos, a 125 euros, destinados à bancada inferior do estádio.
Recorde-se que, com o reajustamento de áreas do palco e zonas técnicas, bem como com a disponibilização de um número não especificado de ingressos aos quais a banda tinha direito, a organização conseguiu somar mil entradas às 80 mil já vendidas, 500 por cada um dos dias.
A notícia não tardou a espalhar-se entre a numerosa comunidades de fãs da banda irlandesa. Só no fim-de-semana foram mais de mil os interessados que se registaram no sítio e na página do Facebook da Ritmos & Blues, condição imprescindível para o registo prévio que deu acesso à venda. Apesar de o número de entradas disponíveis ser bastante reduzido, a promotora ainda aceita inscrições.
A organização chegou a ponderar a venda física numa loja de Coimbra, mas foi sensível aos pedidos dos fãs de outras zonas do país, que alegaram encontrar-se em desvantagem face aos da região Centro. A aglomeração popular excessiva, com eventual risco de distúrbios, foi o outro motivo que levou a Ritmos & Blues a avançar para a solução virtual.
“A venda on-line foi a opção mais cómoda e justa para toda a gente”, afirmou Inês Frade, que garantiu ainda ser esta a última oportunidade para os interessados comprarem bilhete pela via legal.