Arranque da 51ª edição é já este domingo. Coordenador destaca programação "absolutamente transversal".
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Espinho é o epicentro do jazz e da música clássica a partir de domingo, 8 de junho, e assim se mantém até 19 de julho. O Festival Internacional de Música de Espinho (FIME) cumpre neste intervalo a sua 51ª edição.
Alexandre Santos, coordenador da programação, descreve o festival como “absolutamente transversal”. Não sendo desenhado à luz de um tema, o critério para convidar os artistas é apenas um: “a notoriedade do repertório que vêm apresentar”. Todos os anos há a ambição de trazer “intérpretes de grande craveira, quer nacional quer internacional”. Os nomes mais aguardados da edição do FIME do presente ano são o saxofonista Joshua Redman (que se junta à Orquestra de Jazz de Espinho), o guitarrista Al Di Meola (21 junho) ou ainda o clarinetista Martin Fröst (27 de junho)
A abertura acontece já domingo, pelas 11.30 horas, com a Orquestra Clássica de Espinho no Auditório, com “Uma viajem pelo jazz”, composição de 1962 por Gunther Schuller. Também “Quem fanou os tempos fortes?”, encomenda de 2017 do FIME a Mário Alves e João Prendas, vai ser escutada. Este é o primeiro de dois concertos de uma secção chamada “Festival Júnior”, que foi vanguardista há mais de duas décadas na inclusão de uma programação a pensar nos petizes. A 22 de junho o Coloquio 6 interpreta “A flauta mágica”, de Mozart.
A cereja do topo do bolo, que é como quem diz o fim do FIME, é Angélique Kidjo com a Orquestra Clássica de Espinho, com uma viagem orquestral por sons africanos. O concerto decorrerá na praça Dr. José de Oliveira Salvador no dia 19 de julho.